Uso do LiDAR no setor florestal!

On 10/04/2023 by Gabriel Prata

LiDAR, do acrônomo em inglês “Light Detection and Ranging” é uma tecnologia de sensoriamento remoto ativo, que utiliza do escanemanto a laser para obter informações detalhadas da superfície escaneada. Os dados gerados pelo sistema são disponibilizados por meio de nuvem de pontos que permitem a visualização tridimensional do objeto escaneado.

O sistema pode ser embarcado em aeronaves, drones, ou ainda utilizado de forma portátil ou estática. O tipo de sensor determina a densidade das nuvem de pontos geradas, e quanto maior o número de retornos detectados por m², mais detalhada e mais precisa será o produto. De maneira geral, nuvem de pontos obtidas por plataformas estáticas (como por exemplo, fixadas em um tripé) são mais densas em relação a nuvem de pontos geradas por sensores embarcados em drone ou plataformas poráteis. E estes, por sua vez, geram dados mais densos que nuvem de pontos geradas por aeronaves.

O Setor Florestal utiliza de informações LiDAR para geração de Modelo Digitais de Terreno (MDT), Modelo Digital de Altura (CHM – Canopy Height Model) e uma série de métricas que podem ser utilizadas para estimativas precisas de atributos florestais, como por exemplo volume, biomassa e estoque de carbono.

O livro “Aplicações do LiDAR para o inventário florestal – Enfoque unidade de área” traz detalhes do conceito sobre o que é o LiDAR e seu princípio de funcionamento, e aborda a prática da utilização dos dados gerados.


Foto: Visualização de nuvem de pontos por drone.

Papo com a Esalq: Seguro Florestal Brasileiro

On 02/06/2016 by Gabriel Prata

No quadro Papo com a ESALQ do dia 01/06/2016, a jornalista Renata Maron conversou com o Engenheiro Florestal da ESALQ-USP, Gabriel Prata, sobre o incentivo ao uso do Seguro Florestal Brasileiro e seus benefícios para os produtores e empresas.

http://tvterraviva.band.uol.com.br/noticia.aspx?n=776063

PapocomESALQ

V Worhshop MOGNO AFRICANO

On 10/05/2016 by Gabriel Prata

No dia 29/04/2016, a Prata Florestal participou do 5º Workshop Internacional sobre Mogno Africano.

Gabriel Prata e Fernando Silveira proferiram a palestra “Seguro Florestal”, apresentando para os participantes o funcionamento do Seguro Florestal no Brasil, principais coberturas e custos.

Os participantes eram na maioria investidores florestais e profissionais da área.

No inicío da palestra foi perguntado para a platéia, quem dali conhecia ou já tinha ouvido falar sobre o seguro florestal. Dentre aproximadamente 130 pessoas, apenas 2 ou 3 levantaram a mão e confirmaram já ter ouvido falar sobre o tema.

Isso demonstra que o tema Seguro Florestal ainda é muito pouco conhecido entre o público alvo, que são os investidores florestais, que investem elevado capital  em um bem que ficará imobilizado por um longo período, expostos às adversidades climáticas e o risco de incêndio.

O público ficou muito satisfeito ao saber que existe um subsídio do governo federal que financia 45% do custo seguro. Para investidores de São Paulo, a notícia foi ainda melhor, pois existe também o subsídio estadual, que cobre mais 27,5% do custo!

Entre em contato conosco para saber mais!workshop1 workshop2

 

http://www.workshopmognoafricano.org.br/

ARTIGO SEGURO FLORESTAL

On 11/06/2014 by Gabriel Prata

Foi publicado pela Revista Brasileira de Risco e Seguro o artigo “Modelo de Cálculo do Valor da Floresta para Fins Securitários e sua Aplicação em Florestas de Eucalipto com duas Rotações”, disponível em www.rbrs.com.br. Autores: Gabriel Atticciati Prata e Luiz Carlos Estraviz Rodriguez.

O artigo contextualiza o mercado Brasileiro de Seguro Florestal e aborda uma nova metodologia para cálculo do Valor da Floresta em apólices de seguro. Por fim, apresenta tabelas com sugestão de valores às seguradoras, baseadas na aplicação deste modelo de cálculo sob diferentes premissas.

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NOVO MAPA CLIMÁTICO BRASILEIRO

On 19/02/2014 by Gabriel Prata

Koeppen

 

Pesquisadores do Ipef, FPC, Esalq/USP e North Carolina State University desenvolveram um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para identificar os tipos climáticos no Brasil,  baseado em dados de 2.950 estações meteorológicas espalhadas pelo país, assegurando a perfeita reprodução dos critérios que definem cada um dos tipos climáticos.

O novo mapa climático obtido destacou os diferentes climas de Köppen encontrados nas paisagens brasileiras (851.487.700 ha). Foram identificadas três zonas climáticas no Brasil (A, 81,4%; B, 4,9% e C, 13,7%) onde foram descritos os seguintes tipos climáticos: Af, Am, Aw, As, Bsh, Cfa, Cfb, Cwa, Cwb, Cwc, Csa, Csb. Os autores apresentaram e discutiram os resultados como mapas, gráficos, diagramas e tabelas, permitindo assim aos leitores interpretarem a ocorrência dos tipos climáticos no Brasil.

Dentre inúmeras aplicações práticas que o novo zoneamento proporcionará, destacam-se:

  •  Ser uma referência na definição dos tipos climáticos do Brasil;
  • Uso na recomendação de espécies/procedências/clones para reflorestamento e agricultura;
  • Estimativa de produtividade potencial destas espécies; e
  • Na recomendação de tipologia florestal para restauração de áreas degradadas.

O artigo foi publicado como open access (sua circulação é livre) e o mapa em alta resolução (raster file) estará disponível para download no site do IPEF (www.ipef.br/geodatabase) a partir de 1º de março de 2014.

É interessante destacar que esse trabalho foi publicado na mesma revista científica (Meteorologische Zeitschrift) que Köppen publicou seu primeiro trabalho sobre o zoneamento climático, em 1884, há 130 anos.

Autores: Clayton Alcarde Alvares (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – IPEF / Forest Productivity Cooperative – FPC), José Luiz Stape (North Carolina State University), Paulo Cesar Sentelhas (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / Universidade de São Paulo – Esalq/Usp), José Leonardo de Moraes Gonçalves (Esalq/Usp) e Gerd Sparovek (Esalq/Usp).

Fonte: Adaptado de IPEF / Painel Florestal

Inventário Florestal

On 15/02/2014 by Gabriel Prata

O QUE É INVENTÁRIO FLORESTAL?

O Inventário Florestal é a base para o planejamento do uso dos recursos florestais. Por meio dele é possível a caracterização de uma determinada área e o conhecimento quantitativo e qualitativo das espécies que a compõe.

Os objetivos do Inventário são estabelecidos de acordo com a utilização das áreas, que podem ser de recreação, de manutenção da vida silvestre, de reflorestamento comercial e reserva florestal, entre outras.Inventario

No caso das florestas com fins madeireiros, por exemplo, visa principalmente a determinação ou a estimativa de variáveis, como área basal, volume, qualidade do fuste, estado fitossanitário e potencial de crescimento da espécie florestal.

Inventários Florestais de Reconhecimento

Fornecem informações generalizadas que permitem identificar e delimitar áreas de grande potencial madeireiro, detectar áreas que sejam passíveis de uso indireto (recreação, lazer) e indicar áreas com vocação florestal, entre outros.

Inventário Florestal Pré-Corte

É também conhecido como inventário de 100% de intensidade ou de detalhe, sendo suas principais características a mensuração de todos os indivíduos existentes na área demarcada e os cuidados principais relacionados com os erros de medição. Normalmente o mapa dos talhões é confeccionado numa escala que permita estabelecer com precisão o plano de exploração florestal (por exemplo 1:5000).

Quanto à obtenção de dados, os inventários classificam-se em:

Enumeração Total ou Censo

Ocorre quando todos os indivíduos da população são observados e medidos, obtendo-se os valores reais. Devido ao alto custo e o tempo necessário nesse inventário, sua realização só se justifica em avaliações de populações pequenas, de grande importância econômica, ou em trabalhos de pesquisa científica cujos resultados exigem exatidão.

Amostragem

Constituem a grande maioria dos inventários florestais. Por meio deste inventário, observam-se apenas uma parte da população e obtém-se uma estimativa dos seus parâmetros, a qual traz consigo um erro de amostragem.

Geralmente é utilizado em grandes populações, especialmente quando os resultados devem ser obtidos no menor espaço de tempo, pelo menor custo e com a precisão desejada.

Tabela de Produção

Constitui a base do manejo florestal, pois expressa o comportamento de uma espécie ao longo do tempo, em um determinado sítio, submetida a um regime de manejo definido, desde a implantação até o final da rotação. Neste método são apresentadas as estimativas dos parâmetros dendrométricos das árvores e dos povoamentos de uma espécie, por sítio e idade, para um determinado sistema de manejo.

Desse modo, pode-se avaliar uma floresta a partir da identificação do sítio, espécie e idade, obtendo-se as informações necessárias diretamente na tabela de produção.

Trabalhos realizados em campo

Após o planejamento no qual são definidos os objetivos, os parâmetros mais importantes do Inventário Florestal e o tipo de amostragem a ser realizado, parte-se para a execução que compreende os trabalhos de campo.

Nos trabalhos de campo, as equipes devem ser convenientemente preparadas para a realização de tarefas como a localização das unidades de amostras e a obtenção das variáveis de interesse.

As mais frequentes variáveis obtidas em campo são:

Altura: a altura considerada é a comercial, que vai da base da árvore até a primeira bifurcação significativa. Esta informação pode ser obtida por meio de hipsômetros.

Diâmetro:o diâmetro é tomado a 1,30 m do solo, podendo ser obtido por meio de um aparelho chamado suta ou por uma fita diamétrica.

Qualidade da Árvore: diz respeito ao aspecto externo da árvore em que se avalia a qualidade do fuste, que poderá apresentar características indesejáveis como bifurcações, doenças, etc.

Após o levantamento das variáveis no campo, são realizados cálculos estatísticos conforme o tipo de amostragem.

Fonte: Adaptado de CONFLOR JR./UNESP

Rendimento Operacional de Atividades Silviculturais

On 15/02/2014 by Gabriel Prata

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A tabela abaixo foi criada com base em trabalhos publicados sobre o tema e faz parte dos dados da dissertação de mestrado de “Estimação do risco e do valor da floresta para fins securitários no Brasil“.

Tabela Rendimento Operacional de Atividades Silviculturais

(HH/ha – Hora Homem por hectare e HM/ha – Hora Máquina por hectare)

Seguro Florestal – Uma ótima ferramenta para o produtor florestal.

On 15/02/2014 by Gabriel Prata

seguro florestal _ PrataFlorestal Consultoria

O Seguro Florestal ainda é pouco explorado no Brasil. Estima-se que menos de 5% das florestas plantadas no Brasil é segurada.

A Prata Florestal é responsável pelo atendimento de toda a demanda de vistorias de um grande grupo segurador brasileiro. Depois das fortes geadas que ocorreram no sul do Brasil, a empresa recebeu apenas UM comunicado de sinistro por geada. Muito pouco em relação às enormes perdas ocorridas em florestas, principalmente de eucalipto.

O fato é que o Seguro Florestal deveria ser mais difundido em nosso país. Não só por ações comerciais de seguradoras e corretoras, mas pela criação de uma “cultura de seguro” pelos brasileiros…

Investimentos em florestas imobilizam uma quantidade muito grande de recursos nos primeiros anos da floresta, com um retorno previsto para depois de vários anos.

O ciclo florestal está sujeito a uma série de riscos climáticos, além de incêndios. O Seguro Florestal apresenta-se como uma excelente ferramenta mitigadora de riscos.